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Logística reversa é uma área que visa o retorno de materiais já utilizados, para um processo produtivo, ou seja, de reaproveitamento ou descarte apropriado dos materiais, ajudando na preservação ambiental.
No post de hoje, vamos explicar um pouco mais sobre como funciona esse processo de logística reversa. Continue lendo!
Você verá neste artigo:
1 - Logística reversa: como é feita?
2 - Tipos de logística reversa
2.1 - Logística reversa de Pós-consumo
2.2 - Logística reversa de Pós-venda
3 - Vantagens da logística reversa
3.1 - Minimização do impacto ambiental
3.2 - Melhora na imagem da empresa diante do cliente
3.3 - Descobrimento de novas soluções
3.4 - Controle de estoque
4 - A Lei da logística reversa
Sabe toda aquela propaganda que algumas empresas fazem em pontos de venda, para que você retorne pilhas e objetos já utilizados? Esse é justamente o esforço da empresa para melhorar a logística reversa.
A logística reversa, atualmente, pode ser utilizada para as mais diversas necessidades. Ou seja, produtos danificados são devolvidos ao fabricante, além de pedidos incorretos ou por expiração de mercadorias, que são casos onde a cadeia de suprimentos processa o retorno dos pedidos.
Desta forma, então, existem duas possibilidades: a empresa pode oferecer meios para que o próprio consumidor consiga dar um fim ao produto. Ou, ela pode solicitar que ele seja devolvido para a própria companhia.
Após a venda de um produto, existem diferentes maneiras e motivos para que ele volte a sua origem, seja para ser reaproveitado, reciclado, revendido e até mesmo, descartado.
Entre os tipos de logística reversa que mais acontecem em nosso país, se destacam dois grupos importantes, que listamos a seguir.
Tem como principal objetivo garantir que tais produtos, após consumidos, tenham o destino mais adequado possível, além de sustentável. Desta forma, o processo pode seguir três caminhos:
● Reuso (Quando o produto ainda mantém uma boa utilidade);
● Reciclagem (Casos onde a matéria-prima alimenta o ciclo de produção);
● Desmanche (Se refere à separação dos componentes do produto, e cada parte terá um destino).
Já o sistema de logística reversa pós-venda, refere-se a produtos que possuem pouco uso, ou até mesmo, nunca foram utilizados, o que faz com que ele retorne para a cadeia de distribuição.
Seu principal objetivo é inserir novamente esses itens no mercado, ou na própria cadeia produtiva. Existem, então, duas situações diferentes para essa categoria, sendo elas:
● Varejo (Envolve os produtos da devolução, em casos de arrependimento, defeitos, troca, ou escolha do modelo errado pelo consumidor.
● E-commerce (Produtos que, por um determinado motivo, não atenderam às expectativas dos compradores, ou apresentaram defeitos e problemas na garantia, entre outros).
Os projetos que visam manter o equilíbrio entre natureza e as atividades empresariais, resultam em vários benefícios para as empresas que desejam aproveitar essa oportunidade. Entre as vantagens, estão:
A reutilização de materiais em processos de produção, pode ajudar a evitar a necessidade de exploração de novas matérias primas, e exige o uso menor de energia elétrica, o que se converte em benefícios para a sociedade.
Além de melhorar a imagem da empresa, a logística reversa também oferece vantagens competitivas, uma vez que os clientes poderão ter cada vez mais interesse pela empresa, e notar que ela está comprometida com os cuidados com o meio ambiente.
Isso ajudará a recuperar o valor econômico de artigos antigos, que já tenham sido descartados. Além de explorar novos mercados, como por exemplo, em lojas outlets, especializadas em vender produtos de uma temporada anterior, ou com defeitos pequenos, mas por um preço inferior.
A logística reversa favorece uma organização maior do estoque, pois evita o armazenamento de produtos que já estão fora de uso, e minimiza a possibilidade de erros.
A Lei nº 12.305/10, que envolve a logística reversa, pode também ser chamada de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), e dispõe dos princípios, objetivos e instrumentos relacionados ao manejo de resíduos sólidos e diretrizes relativas.
De acordo com essa lei, a responsabilidade sobre o produto deverá ser dos comerciantes, fabricantes, importadores, distribuidores e titulares dos serviços de limpeza, além do manejo dos resíduos.
Isto significa que as empresas devem, de modo obrigatório, aceitar o retorno dos seus produtos descartados, criando um setor comercial de reaproveitamento. Assim, também deverão se responsabilizar pelo destino que esses itens terão.
Além de todas essas diretrizes, a lei define que a logística reversa funciona como um ‘instrumento’ de desenvolvimento econômico e social. Ou seja, é caracterizada por um conjunto de ações, meios e procedimentos destinados a viabilizar a coleta de resíduos, para reaproveitamento.
Basicamente, esse retorno divide sua responsabilidade de adequação de resíduos com o consumidor e estado. Assim sendo, todos serão responsáveis pela devolução, reciclagem e destino adequado de determinados produtos.
Se você ainda não conhecia o processo de logística reversa, conte-nos o que acha sobre isso! Não esqueça de compartilhar o conteúdo de hoje!
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