A Revolução Industrial foi um marco muito importante para o progresso global. No entanto, ela trouxe um efeito colateral que persiste até hoje: o crescimento dos centros urbanos. Pessoas migraram do campo para a cidade superlotando esses espaços, que apresentaram uma expansão desordenada, em sua maioria.
Como consequência, tivemos a falta de planejamento das estruturas urbanas, o consumo desenfreado de recursos naturais, a carência de serviços básicos ou sua ineficácia, entre outros problemas econômicos e sociais. Em função de tudo isso a qualidade de vida se tornou muito baixa nesses espaços.
É verdade que muitas cidades conseguiram vencer esse cenário se reestruturando para que a vida nos grandes centros urbanos tivesse mais qualidade. Ainda assim muito precisava ser feito e, para suprir as necessidades que ainda existem, foram desenvolvidas diversas estratégias. Uma das mais atuais é o conceito de Smart Cities.
Você sabe o que ele significa e quais são as vantagens apresenta para a vida em sociedade? Então continue lendo este artigo porque explicaremos o que são as Smart Cities e o que se pretende com a adoção desse conceito.
Índice
A frase que adorna a bandeira brasileira é “Ordem e Progresso” e ela não está ali por acaso. Para que algo possa progredir é preciso que seu crescimento aconteça de uma forma ordenada, e é justamente essa proposta que traz o conceito de Smart Cities.
Literalmente são cidades inteligentes onde a tecnologia é aplicada de forma intensiva desenvolvendo projetos eficazes para uma boa comunicação, troca e consulta informação, gestão urbana, ações sociais, entre outros fatores encontrados nas cidades.
O intuito é desenvolver sistemas que permitam as pessoas interagirem entre si e com os serviços, ao mesmo tempo em que utilizam materiais, energia, capital e outros da melhor forma possível para levar ao desenvolvimento econômico da cidade, mas de uma forma sustentável a fim de melhorar a qualidade de vida.
Ou seja, uma Smart City é aquela cuja infraestrutura, serviços de comunicação e de informação são utilizados de forma estratégica para que a gestão urbana seja mais eficaz e atenda as necessidades econômicas e sociais da cidade.
Desse modo, além de a população ter um lugar melhor para viver, o crescimento urbano acontece de forma planejada assegurando o melhor aproveitamento também do solo e dos recursos naturais, sem causar agressões ao meio e garantido a sua permanecia para as gerações futuras.
Diverso aspectos são otimizados em uma Smart City, como:
As Smart Cities podem ser criadas a partir do zero, sendo Songdo, na Coréia do Sul, e Masdar em Abu Dhabi dois exemplos disso. Mas cidades que já existem também podem aderir a esse conceito por meio da implementação de sistemas tecnológicos com intuito de favorecer a gestão e a vida da população.
Uma cidade inteligente é aquela que consegue integrar três dimensões, sendo a primeira aquela ligada às pessoas e que envolve a inventividade, a criatividade e a inteligência; a segunda se relaciona com a inteligência coletiva, que é a capacidade de as pessoas ou comunidades cooperarem entre si para o bem coletivo; e a terceira que é a inteligência artificial, agregada ao meio físico ou estrutura da cidade.
Quando há a integração dessas dimensões temos uma cidade inteligente, onde conseguimos perceber características como:
Mais do que tornar uma cidade digitalizada e integrada, o conceito de Smart Cities visa manter a organização e fluxo de dados e informações, possibilitando que a população tenha acesso a isso, e de modo que essas soluções favoreçam o melhor aproveitamento dos recursos da cidade. Assim eles serão utilizados de forma inteligente visando a expansão do meio urbano de maneira organizada para que haja qualidade de vida para todos.
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