Refinarias de petróleo são estruturas responsáveis por decompor o petróleo em diferentes subprodutos, tais como gasolina, diesel e querosene. Desta forma, é possível dizer que o refino do petróleo é essencial para suprir a crescente demanda por derivados no país. No post de hoje, explicaremos melhor como elas funcionam. Acompanhe!
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Conforme dissemos, as refinarias de petróleo têm como principal função decompor e gerar subprodutos através desse elemento. Mas, para fazer isso, ela precisa receber o petróleo em forma de óleo cru, ou seja, direto das plataformas de extração para ser submetido a diversos processos químicos.
Assim sendo, existe um ciclo para o refino do petróleo. A produção de derivados engloba, basicamente, três processos, sendo eles:
Esse é o primeiro e mais importante processo da refinaria de petróleo, onde ocorre a separação dos derivados. O petróleo é aquecido em temperaturas altas.
O vapor volta ao estado líquido, conforme vai esfriando em diferentes níveis, dentro de uma torre de destilação, que contém uma fornalha na parte inferior, onde o combustível é aquecido. Para cada nível, existe um recipiente de coleta para os subprodutos.
A conversão é a segunda parte do refino do petróleo. É o processo que transforma as partes mais pesadas, e que contém menor valor, em moléculas menores, originando derivados mais nobres. Geralmente, isso aumenta o aproveitamento do produto.
O tratamento fecha o ciclo de refinaria do petróleo. Esse processo é voltado para adequar os derivados à qualidade exigida pelo mercado. Durante esse procedimento, é feita a remoção do enxofre, por exemplo.
O petróleo não é algo que a natureza nos entrega de acordo com o padrão especificado pelo cliente. Suas características variam muito, principalmente após passar pela refinaria de petróleo.
Uma das maneiras mais comuns de classificar seus diferentes tipos é a densidade. Isto é, se ele é leve, médio ou pesado, e se está relacionado com a composição do óleo, podendo ser mais concentrado em cada um dos subprodutos.
Desta forma, o tipo de petróleo dependerá do solo onde ele foi extraído, bem como sua composição química. O mais leve terá uma concentração maior de derivados, tais como gasolina, GLP (gás liquefeito) e naftas, sendo o mais valorizado no mercado.
Já o óleo de densidade média é o que produz mais diesel e querosene. Por fim, o tipo de petróleo mais pesado é aquele que apresenta maior concentração de óleos combustíveis, lubrificantes e asfaltos.
Em nosso país, o tipo de petróleo mais comum é justamente o pesado, que pode ser encontrado nas reservas do pós-sal. No pré-sal temos um óleo mais leve, mas com grande valor no mercado.
A densidade do óleo pode ser medida através da escala API, criada pelo Instituto Americano de Petróleo. Isto significa que, quanto maior o grau de API, mais leve e com a qualidade melhor será o produto final.
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