A fundação é considerada uma das partes mais necessárias em um projeto de obras, responsável por manter a estabilidade da construção. Além da fundação superficial que é muito utilizada, também se destacam as fundações profundas.
Mas o que são as fundações profundas e para que servem? No post de hoje, vamos responder essas perguntas. Acompanhe a seguir!
Índice
As fundações profundas são caracterizadas como elementos usados na base da edificação, transferindo as cargas da estrutura superior ao solo através da base ou pelo atrito lateral que recebem os nomes de resistência de ponta e fuste.
Também podemos dizer que as fundações profundas são alicerces mais fundos do que os superficiais, ou seja, apresentam uma capacidade maior de sustentar superestruturas por meio da distribuição de peso.
Suas dimensões são definidas de acordo com o carregamento que receberá dos pilares. Assim sendo, quanto maior for a carga a suportar, maior será o diâmetro, profundidade e área de seção.
Existem alguns tipos de fundações profundas que devem ser utilizadas, principalmente, em grandes edificações. Entre eles, estão:
As estacas são consideradas um tipo de fundação profunda indireta, com a possibilidade de instalação por equipamentos e ferramentas, sem necessidade de um operário. Elas são divididas em metálicas, de madeira, Frank, Strauss e hélice contínua.
Produzidas industrialmente, as estacas metálicas são cravadas no solo com a técnica bate estaca, que atravessa o concreto durante a introdução no solo.
Por sua vez, as de madeira são utilizadas em obras provisórias, caso contrário, precisa receber um tratamento contra bactérias e fungos.
As estacas do tipo Franki são moldadas ‘in loco’, as do tipo Strauss são elaboradas por meio da escavação do solo e a hélice contínua tem o objetivo de alcançar a profundidade do projeto de fundação.
Esse é um elemento de fundação perfurado, contendo trado manual e sendo preenchido por concreto. Seu comprimento é de 3,0 m no mínimo, indicado para solos com baixa capacidade de suporte ou pequenas construções, muros de divisa, muretas, entre outros.
Geralmente, são executados com bastante agilidade e cravados no terreno, podendo ser por vibração, prensagem ou percussão.
Pode ou não apresentar uma base mais larga, sendo concretado na superfície e instalado por escavação interna.
Muito utilizados para escorar paredes de escavação, impedindo que a água atinja o solo enquanto a obra está em andamento. Depois, podem servir como pilares ou fundações.
Por fim, temos os tubulões, elemento que exige um controle mais rigoroso de segurança por se tratar da escavação e concretagem de um poço. Possuem cilíndricos revestidos de aço ou concreto moldados in loco, sendo utilizados em pontes, viadutos e edifícios.
Para que os tubulões da fundação profunda sejam instalados, existem duas técnicas: a céu aberto (para solos coesivos) e por ar comprimido (em solos permeáveis).
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